sexta-feira, 3 de junho de 2011

A ameaça de extinção a plantas e animais não pára de aumentar. Recentemente, a UICN (União Internacional para a Conservação) revelou a actualização da Lista Vermelha. Das 47.677 espécies registadas, 17.291 estão ameaçadas de extinção.

O planeta tem hoje mais de 17.200 espécies ameaçadas de extinção!

Lobo Ibérico

O nome científico do Lobo é Canis Lupus Signatus.

Encontra-se na Península Ibérica em florestas, serras e planícies.

A sua alimentação é muito variada, depende da existência ou não de presas selvagens.
As principais presas dos lobos são o javali, o corço e o veado, enquanto as presas domésticas mais comuns são os ovinos, os caprinos, os bovinos. Podem também alimentar-se de cães e de cadáveres de outros animais. 

Pode medir entre 1,40 m e 1,80 m e os machos podem pesar entre 30 a 40 kg, e as fêmeas entre 25 a 35 kg.

O seu período de gestação é aproximadamente de 2 meses e as fêmeas podem ter 3 a 8 crias.
Os Lobos, em cativeiro, podem viver até aos 17 anos

Estima-se que na Península Ibérica, sobrevivem cerca de 2000 lobos, dos quais 300 em território português.
Durante o século XIX os lobos eram numerosos em Portugal ocupando todo o território nacional.



Tucano

O Ramphastos toco mais conhecido por Tucano, encontra-se na região norte e centro da América de sul, em florestas tropicais.
Alimenta-se de animais e vegetais. Come principalmente frutas, insectos, ovos de outras aves e as suas crias. Come também lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação.
Mede entre 55 a 61 cm de comprimento e pesa entre 530g a 550g.
O seu período de gestação é após 18 dias de incubação, e o seu número de crias é de 2 a 4 ovos.
O seu tempo médio de vida é de 15 anos.
O tucano tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado federal de São Paulo.

Lontra

A lontra, ou como é chamada científicamente, Lutra Lutra, vive na Europa, Ásia, uma parte da América do Sul (incluindo o Brasil) e a Argentina.
Vive em zonas húmidas, como por exemplo: rios, lagoas, albufeiras...
Alimenta-se ensencialmente de peixe, mas pode também ingerir crustáceos, anfíbios, aves e alguns mamíferos.
O seu comprimento varia entre os 60cm e os 90cm, e a sua cauda pode ter 35 a 47 cm. Pesa entre os 6kg até aos 10 kg.
O seu périodo de gestação é de cerca de 2 meses. Pode ter entre 1 a 5 crias, embora, maioritariamente, tenha apenas 2 ou 3 crias.
O seu tempo médio de vida varia entre os 6 aos 8 anos.
Entre os vários factores que colocam a espécie em perigo contam-se: a poluição e destruição dos ambientes aquáticos e ripícolas, o uso de pesticidas na agricultura que afecta a qualidade da água dos rios, os atropelamentos e a perseguição directa por parte do Homem devido à concorrência pelo peixe. Há a contar ainda com o facto de a sua pele ter um elevado valor no sector têxtil.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ocelote

Leopardus pardalis, ou como é chamado mais popularmente, Ocelote, vive em toda a América Latina, com excepção do Chile. Sendo que nos Estados Unidos a espécie foi praticamente extinta. O seu habitat consiste em bosques tropicais, pântanos, campos, savanas e regiões alargadas.
O ocelote alimenta-se essencialmente de animais silvetres, principalmente de pequenos roedores, de aves, répteis e outros mamíferos.
O seu tamanho ronda os 90 cm até os 130 cm. Pesa entre os 10kg a 16kg.
O seu período de gestação comprime-se entre os 70 a 80 dias, e têm em média 2 ou 3 crias.
O seu tempo de vida ronda os 13 até os 17 anos.
A caça intensiva a este animal, motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução drástica do número da espécie. Com a lei de proibição à caça este comércio diminuiu e hoje a principal ameaça a este felino é a destruição de seu habitat. A espécie é classificada como ameaçada de extinção.

Lince-Ibérico

O lince-ibérico ou Lynx pardinus, como é chamado pelo nome científico, é a espécie de felino mais ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.
São animais de cabeça redonda e focinho curto, com dentes aguçados para cortar a carne. Têm cinco dedos nos membros anteriores e, que terminam com garras e apoiam-se apenas nas extremidades das patas
Tem invulgares pêlos nas extremidades das orelhas, em forma de pincel, e a cauda muito curta, com a extremidade escura. Os seus membros altos e vigorosos, com patas que parecem desproporcionadamente grandes. A sua pelagem amarela acastanhada com tons cinzentos e sarapintada de preto, permite-lhe confundir-se com o meio que o envolve.
O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século. O desaparecimento do habitat natural destes animais contribuiu para que ele fosse desaparecendo.
As doenças hemorrágica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabaram por contribuir para que a especie acabasse por ficar em tão pouco número.
O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.

Koala

Phascolarctos cinereus, ou como é chamado mais popularmente, Koala, é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae, de pelo cinza e branco que vive no Sudeste e Nordeste da Austrália.
O Koala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados por um nariz grosso e achatado.

Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas da frente é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas.


A pelagem é densa e sedosa, desempenhando um papel importante na regulação térmica. Como o Koala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. O pelo do dorso é muito denso e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escasso durante o verão e mais comprido durante o inverno.Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Os koalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam cerca de 14 horas a dormir ou a descansar, e no restante tempo estão à procura de alimento. O período de gestação da fémia é de cersa de 4 meses. A bolsa onde contém os filhotes encontra-se nas suas costas. A cria fica lá até crescer, e continua lá até tornar-se adulto.

Estes animais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa na Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco, mas sim os incendios nas florestas que eliminam muitas árvores onde estes animais vivem. Ao perder a sua casa e alimento, o Koala muda-se e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

Golfinho

Os golfinhos são brincalhões e parecem gostar de companhia humana, existem casos raros de agressividade, que acontecem normalmente quando são provocados. A sua pele é como a dos humanos com muitos nervos, por isso é dócil, aprecia o contacto físico. O golfinho possui uma única narina no alto do crânio, através dela, ele pode renovar em 90% do seu volume de ar. Cada vez que inspira, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos, até 300 metros de profundidade. Graças a um efeito aerodinâmico que ele alcança contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências, consegue alcançar 40Km/h. Ele agarra as suas presas com o auxílio dos dentes. Alimenta-se de diversas espécies de peixes. O golfinho usa uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em frequência. Vive em média 30 anos.
O habitat de golfinho é na água salgada, perto da costa ou no mar aberto.
O Golfinho está em vias de extinção por vários motivos, um deles é devido à ignorância das pessoas. Estas querem ter este animal em casa. Não tendo assim a noção do erro que cometem ao colocaram o mamífero em casa e caçam-no. Ficando assim os golfinhos em vias de extinção. O ser humano quer ter os golfinhos em casa, devido alguns motivos e dois dele são:
·         Por ser um animal pacífico, querem obter a sua gordura.
·         Também pela sua beleza

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leopardo das neves


O leopardo das neves (Uncia uncia) situa-se entre 3000 e 6000 metros, nos Himalaias e nas montanhas do norte da China.
Pode alimentar-se desde um yak (que pesa mais de 200kg) até um pequeno veado (que pesa apenas 10kg). Pode também alimentar-se de aves como o faisão ou as pequenas marmotas.
O seu comprimento pode ir até 1.50m; mais 1 metro de cauda e a sua altura pode ir até 70cm. O seu peso pode variar até 80kg.
Em média tem 3 crias, sendo o seu período de gestação cerca de 90 dias.
Vivem, em média, 20 anos.
Actualmente o leopardo das neves encontra-se em vias de extinção!




Elefante Africano

É popularmente conhecido por Elefante mas o seu nome científico é Loxodonta Africana (Elefante Africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante Africano da floresta).
Podemos encontra-lo em savanas e florestas tropicais da África subsariana (zona do continente africano a sul do Deserto do Sara)
Esta espécie é herbívora, alimentando-se de cerca de 300 kg diários de vegetais e bebendo perto de 200 litros de água por dia. Desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.
O Elefante Africano é dos maiores animais do mundo, chegando a medir 7 ou 8 metros de comprimento, 4 metros de altura e a pesar, em média, 7500 kg.
A fêmea Elefante tem uma gestação de 22 meses e fruto desta nasce uma 1 cria.
Esta espécie, em liberdade, vive em média 70 anos.
A caça de elefantes, causada sobretudo pelo seu marfim – muito estimado na China e na Índia, reduziu, claramente, as populações de Elefantes Africanos. Presentemente, o Elefante Africano está em vias de extinção e têm-se tomado medidas para proteger esta espécie.

Ornitorrinco

O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus) situa-se na secção oriental da Austrália e na ilha da Tasmânia. Vive em rios e lagos de água doce, assim como em túneis subterrâneos que escava no solo.
Os ornitorrincos são carnívoros, comendo assim insectos, vermes e crustáceos de água doce.
O seu tamanho varia entre os 40 cm e tem mais 13 cm de cauda, chegando a pesar, no máximo, 4 kg.
O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. O período de incubação dos seus ovos é de 10 dias, e pode ter 2 ou 3 ovos em cada postura.
O seu tempo médio de vida é cerca de 15 anos.
A poluição dos rios e dos lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos, deixando-os assim em vias de extinção.

Panda Gigante

Ailuropoda melanoleuca, ou como é chamado mais vulgarmente, Panda Gigante, situa-se no Sul da China e Tibete. O seu habitat consiste em florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Os pandas gigantes alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Podem chegar até a 1.50m, e pesar até 160 kg.
O seu período de gestação é de 7 a 9 meses e o número de crias é de cerca de 2.
O tempo médio de vida é de cerca de 10 a 15 anos, caso estejam no seu habitat natural, mas se estiverem em cativeiros poderão atingir os 30 anos.
A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu, o excesso de burocracia, ineficiência e a caça violenta colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Águia-Real

Por todos nós, é conhecida por Águia-Real mas o seu nome científico é Aquila chrysaetos

Podemos encontrar este espécime por uma imensa parte do Hemisfério Norte e na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Hoje, a população europeia estima-se entre os 5000 e os 7200 casais nidificantes. Em Portugal, a população encontra-se estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a aumentar levemente. A maior parte da população nidifica no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os também casais distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas.

Esta espécie que particularmente nidifica em habitats rupícolas  (rochosos), no entanto, se estes meios faltarem pode construir os seus ninhos em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em habitats rupícolas. Pode nidificar desde o nível do mar até alturas superiores aos 2000 metros. Todavia, na Península prefere, nitidamente, as áreas montanhosas e com menor violência humana. Florestas, serras e montanhas da Europa.

Alimenta-se regularmente de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, tal como raposas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Pode atingir 95 cm de comprimento, chegar até 2m de altura  (é a maior das águias) e pesar entre 3 kg e 6,125 kg.  
A águia-real é uma espécie monogâmica, ou seja, realiza apenas uma desova por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos  (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de materiais vegetais.  
A sua esperança média de vida é de no máximo de 32 anos em liberdade, e no máximo de 46 anos em cativeiro. 

A Águia-Real está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça.