sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ocelote

Leopardus pardalis, ou como é chamado mais popularmente, Ocelote, vive em toda a América Latina, com excepção do Chile. Sendo que nos Estados Unidos a espécie foi praticamente extinta. O seu habitat consiste em bosques tropicais, pântanos, campos, savanas e regiões alargadas.
O ocelote alimenta-se essencialmente de animais silvetres, principalmente de pequenos roedores, de aves, répteis e outros mamíferos.
O seu tamanho ronda os 90 cm até os 130 cm. Pesa entre os 10kg a 16kg.
O seu período de gestação comprime-se entre os 70 a 80 dias, e têm em média 2 ou 3 crias.
O seu tempo de vida ronda os 13 até os 17 anos.
A caça intensiva a este animal, motivada pela beleza da sua pele, motivou a redução drástica do número da espécie. Com a lei de proibição à caça este comércio diminuiu e hoje a principal ameaça a este felino é a destruição de seu habitat. A espécie é classificada como ameaçada de extinção.

Lince-Ibérico

O lince-ibérico ou Lynx pardinus, como é chamado pelo nome científico, é a espécie de felino mais ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 140 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.
São animais de cabeça redonda e focinho curto, com dentes aguçados para cortar a carne. Têm cinco dedos nos membros anteriores e, que terminam com garras e apoiam-se apenas nas extremidades das patas
Tem invulgares pêlos nas extremidades das orelhas, em forma de pincel, e a cauda muito curta, com a extremidade escura. Os seus membros altos e vigorosos, com patas que parecem desproporcionadamente grandes. A sua pelagem amarela acastanhada com tons cinzentos e sarapintada de preto, permite-lhe confundir-se com o meio que o envolve.
O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século. O desaparecimento do habitat natural destes animais contribuiu para que ele fosse desaparecendo.
As doenças hemorrágica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabaram por contribuir para que a especie acabasse por ficar em tão pouco número.
O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.

Koala

Phascolarctos cinereus, ou como é chamado mais popularmente, Koala, é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae, de pelo cinza e branco que vive no Sudeste e Nordeste da Austrália.
O Koala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados por um nariz grosso e achatado.

Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas da frente é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas.


A pelagem é densa e sedosa, desempenhando um papel importante na regulação térmica. Como o Koala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. O pelo do dorso é muito denso e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escasso durante o verão e mais comprido durante o inverno.Possui um bom equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Os koalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam cerca de 14 horas a dormir ou a descansar, e no restante tempo estão à procura de alimento. O período de gestação da fémia é de cersa de 4 meses. A bolsa onde contém os filhotes encontra-se nas suas costas. A cria fica lá até crescer, e continua lá até tornar-se adulto.

Estes animais encontram-se em via de extinção desde o início da colonização inglesa na Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco, mas sim os incendios nas florestas que eliminam muitas árvores onde estes animais vivem. Ao perder a sua casa e alimento, o Koala muda-se e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

Golfinho

Os golfinhos são brincalhões e parecem gostar de companhia humana, existem casos raros de agressividade, que acontecem normalmente quando são provocados. A sua pele é como a dos humanos com muitos nervos, por isso é dócil, aprecia o contacto físico. O golfinho possui uma única narina no alto do crânio, através dela, ele pode renovar em 90% do seu volume de ar. Cada vez que inspira, o golfinho é capaz de submergir por 20 minutos, até 300 metros de profundidade. Graças a um efeito aerodinâmico que ele alcança contraindo a pele e formando dobras que diminuem as turbulências, consegue alcançar 40Km/h. Ele agarra as suas presas com o auxílio dos dentes. Alimenta-se de diversas espécies de peixes. O golfinho usa uma linguagem por assobios que é 10 vezes mais rápida que a nossa fala e 10 vezes mais alta em frequência. Vive em média 30 anos.
O habitat de golfinho é na água salgada, perto da costa ou no mar aberto.
O Golfinho está em vias de extinção por vários motivos, um deles é devido à ignorância das pessoas. Estas querem ter este animal em casa. Não tendo assim a noção do erro que cometem ao colocaram o mamífero em casa e caçam-no. Ficando assim os golfinhos em vias de extinção. O ser humano quer ter os golfinhos em casa, devido alguns motivos e dois dele são:
·         Por ser um animal pacífico, querem obter a sua gordura.
·         Também pela sua beleza

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leopardo das neves


O leopardo das neves (Uncia uncia) situa-se entre 3000 e 6000 metros, nos Himalaias e nas montanhas do norte da China.
Pode alimentar-se desde um yak (que pesa mais de 200kg) até um pequeno veado (que pesa apenas 10kg). Pode também alimentar-se de aves como o faisão ou as pequenas marmotas.
O seu comprimento pode ir até 1.50m; mais 1 metro de cauda e a sua altura pode ir até 70cm. O seu peso pode variar até 80kg.
Em média tem 3 crias, sendo o seu período de gestação cerca de 90 dias.
Vivem, em média, 20 anos.
Actualmente o leopardo das neves encontra-se em vias de extinção!




Elefante Africano

É popularmente conhecido por Elefante mas o seu nome científico é Loxodonta Africana (Elefante Africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante Africano da floresta).
Podemos encontra-lo em savanas e florestas tropicais da África subsariana (zona do continente africano a sul do Deserto do Sara)
Esta espécie é herbívora, alimentando-se de cerca de 300 kg diários de vegetais e bebendo perto de 200 litros de água por dia. Desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.
O Elefante Africano é dos maiores animais do mundo, chegando a medir 7 ou 8 metros de comprimento, 4 metros de altura e a pesar, em média, 7500 kg.
A fêmea Elefante tem uma gestação de 22 meses e fruto desta nasce uma 1 cria.
Esta espécie, em liberdade, vive em média 70 anos.
A caça de elefantes, causada sobretudo pelo seu marfim – muito estimado na China e na Índia, reduziu, claramente, as populações de Elefantes Africanos. Presentemente, o Elefante Africano está em vias de extinção e têm-se tomado medidas para proteger esta espécie.

Ornitorrinco

O ornitorrinco (nome científico: Ornithorhynchus anatinus) situa-se na secção oriental da Austrália e na ilha da Tasmânia. Vive em rios e lagos de água doce, assim como em túneis subterrâneos que escava no solo.
Os ornitorrincos são carnívoros, comendo assim insectos, vermes e crustáceos de água doce.
O seu tamanho varia entre os 40 cm e tem mais 13 cm de cauda, chegando a pesar, no máximo, 4 kg.
O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. O período de incubação dos seus ovos é de 10 dias, e pode ter 2 ou 3 ovos em cada postura.
O seu tempo médio de vida é cerca de 15 anos.
A poluição dos rios e dos lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos, deixando-os assim em vias de extinção.

Panda Gigante

Ailuropoda melanoleuca, ou como é chamado mais vulgarmente, Panda Gigante, situa-se no Sul da China e Tibete. O seu habitat consiste em florestas de bambu da região montanhosa da China, em altitudes de 1500 até 3000 metros.
Os pandas gigantes alimentam-se quase exclusivamente de folhas tenras e brotos de bambu.
Podem chegar até a 1.50m, e pesar até 160 kg.
O seu período de gestação é de 7 a 9 meses e o número de crias é de cerca de 2.
O tempo médio de vida é de cerca de 10 a 15 anos, caso estejam no seu habitat natural, mas se estiverem em cativeiros poderão atingir os 30 anos.
A devastação das florestas asiáticas, a lenta reprodução do bambu, o excesso de burocracia, ineficiência e a caça violenta colocaram o panda sob sério risco de extinção. Dificultando ainda mais a preservação da espécie, a sua capacidade de procriar é mínima.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Águia-Real

Por todos nós, é conhecida por Águia-Real mas o seu nome científico é Aquila chrysaetos

Podemos encontrar este espécime por uma imensa parte do Hemisfério Norte e na Europa encontra-se relativamente bem distribuída. Hoje, a população europeia estima-se entre os 5000 e os 7200 casais nidificantes. Em Portugal, a população encontra-se estimada entre 56 e 63 casais nidificantes, devendo estar a aumentar levemente. A maior parte da população nidifica no Nordeste transmontano e Alto Douro. Os também casais distribuem-se nas serras da Peneda, Gerês, região do Tejo Internacional, Marão, troço médio do Guadiana e pontualmente noutras áreas.

Esta espécie que particularmente nidifica em habitats rupícolas  (rochosos), no entanto, se estes meios faltarem pode construir os seus ninhos em árvores. Na Península Ibérica aproximadamente 90% dos casais constroem os seus ninhos em habitats rupícolas. Pode nidificar desde o nível do mar até alturas superiores aos 2000 metros. Todavia, na Península prefere, nitidamente, as áreas montanhosas e com menor violência humana. Florestas, serras e montanhas da Europa.

Alimenta-se regularmente de mamíferos, aves e répteis de tamanho médio, podendo recorrer de igual modo a animais mortos. Na maior parte das situações, as principais presas consumidas são coelhos, lebres e várias espécies de galiformes. Captura com alguma frequência outras espécies de predadores, tal como raposas. Geralmente, captura as suas presas no solo, caçando preferencialmente em áreas abertas, evitando zonas muito arborizadas. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.

Pode atingir 95 cm de comprimento, chegar até 2m de altura  (é a maior das águias) e pesar entre 3 kg e 6,125 kg.  
A águia-real é uma espécie monogâmica, ou seja, realiza apenas uma desova por ano, sendo normalmente constituída por 2 ovos  (por vezes, pode apresentar 1 ou 3 ovos). As aves incubam os ovos durante 43-45 dias. Este trabalho é feito por ambos os elementos do casal, contudo a fêmea permanece mais tempo no ninho. O ninho é constituído por uma pilha de ramos e outro tipo de materiais vegetais.  
A sua esperança média de vida é de no máximo de 32 anos em liberdade, e no máximo de 46 anos em cativeiro. 

A Águia-Real está em vias de extinção porque o homem destruiu o seu habitat e teima em roubar-lhe a sua fonte de alimento: a caça. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pinguins

Nome comum de qualquer uma das diversas aves aquáticas não voadoras do Hemisfério Sul, que recebem também o nome de pássaros-bobos. Habitam a maior parte, na Antárctida e em algumas ilhas subaquáticas da Nova Zelândia. Mas podem viver em regiões situadas no sul da África, Austrália e América do Sul.

A maioria dos pinguins tem o peito branco e o dorso, e a cabeça de cor escura. (sendo que algumas espécies possuem detalhes em amarelo).
Estão adaptados para viverem em temperatura baixíssimas (até - 50° C).
São óptimos nadadores, podem atingir até 40 quilómetros por hora de velocidade. Passam grande parte do tempo dentro da água.
O tamanho varia de acordo com a espécie, podendo chegar até 1, 2 metro de altura. No caso desta espécie, podem pesar até 30 quilos.
Devido ao facto das patas estarem colocadas muito para trás, assumem uma posição direita quando estão em terra. Em cada pata existem quatro dedos, três dos quais unidos por uma membrana. A plumagem é densa, lisa e gordurosa, sabem também escapar depressa de seus principais inimigos - tubarões, baleias e, sobretudo, as focas leopardo.
São activos e rápidos para alcançar as suas presas, o bico é robusto e comprido, adaptado a apanhar e reter crustáceos, moluscos, peixes, sépias e outros animais marinhos de pequeno porte, sua alimentação preferida.
São muito mansos e só atacam o homem quando ele se aproxima demais do lugar onde foram postos os ovos e onde são criados os filhotes. São divertidos, simpáticos e curiosos. Se capturados ainda jovens, são facilmente domesticados, podendo até afeiçoar-se a quem os trata.

Em certa época do ano, os pinguins dirigem-se à terra (plataforma de rocha ou gelo), para depositar os ovos. A fêmea deposita um ovo, raramente dois. A forma do ninho varia, segundo a espécie do pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem os ninhos com pedras e há aqueles que colocam o ovo sobre as pregas da pele sobre os pés.

Entre os casais de pinguins existe a fidelidade, e o divórcio acontece somente em 25% dos casos, a causa de tanta separação é devido à má reprodução.
O período de incubação dura de 5 a 6 semanas - os pais entre ajudam-se na busca do alimento, para que o ovo nunca fique abandonado. Nas primeiras semanas de vida, o pinguim comerá alimentos que os pais já digeriram e ficará sobre a guarda permanente de um ou outro, protegendo muito os pinguins e aves como a gaivota. Quando adquire o tamanho do pai, a penugem é substituída por penas, sinal que é tempo de aprender a nadar, e é tempo de abandonar o local e voltar ao mar, onde permanecerão (por vários meses) até recomeçar o ciclo.

Os pinguins estão em vias de extinção pois são outros dos animais ameaçados pelo aquecimento global pois tal como o urso polar os pinguins estão a ficar sem territórios de habitação ficando assim sem plataformas de gelo onde normalmente fazem os acasalamento, cuidam das crias etc.

Arara Azul Grande

É chamada popularmente de Arara Azul Grande mas, o seu nome científico é Anodorhynchus hyacinthinus.

Alguns espécimes ainda podem ser encontrados, muito raramente, por nós em liberdade florestas tropicais no interior do Brasil (seu habitat natural) como: Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás.

Como é uma espécie omnívora, alimenta-se de sementes, insectos e frutas. Em cativeiro come, normalmente, amendoim, girassol, milho verde e frutas.
Pode chegar aos 1,10 metros e pesar 1,3 kg.
O período de incubação dura 28-30 dias e deste costumam nascer 2 crias de cada vez. São alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas chegam à idade adulta aos 6 meses e atingem a maturidade aos 3 anos.
São das maiores araras e das mais coloridas do mundo, destacando-se pelo cor azulada da sua plumagem, pela cor amarelada do mento e do anel orbital. É a maior que as suas parentes (papagaios, periquitos, araras, maritacas, etc.), tem um bico forte, língua carnuda, cauda comprida em forma de espada, um voo em pequenos bandos e lentamente.
Vive em média entre 30 e 40 anos.   

Esta espécie está em extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat natural e à expansão humana para os territórios que antes eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.


Urso Polar

O Urso Polar também conhecido por Urso Branco.

Os Ursos Polares habitam nas regiões do círculo polar árctico e territórios envolventes, nomeadamente Canadá, Alasca, Sibéria, Gronelândia e ilhas.
Têm o corpo revestido de um pêlo branco o que os ajuda a camuflar-se. Têm duas camadas de pêlo, uma interior, de pêlos mais suaves e outra exterior, de pêlos ocos que ajudam a flutuar. Apresentam pêlos na planta dos pés o que os ajuda a proteger do frio do gelo e os impede de nele escorregar. Os dedos dos pés têm uma membrana que faz funcionar as patas como um remo. 

Tem a cabeça pequena e o pescoço comprido, o que o ajuda a conservar a cabeça fora de água quando nadam.
São geralmente animais solitários, só se vêem aos pares na altura do acasalamento.

Alimentam-se de outros animais nomeadamente de focas, peixes, aves marítimas e, por vezes, renas. No Verão também comem bagas e outras plantas.

Os Ursos Polares são o maior carnívoro terrestre da actualidade. Os machos podem atingir os 2,5 metros e pesar 800 quilos, enquanto as fêmeas rondam os 1,8 metros e pesam cerca de 500 quilos.

As fêmeas atingem a maturidade sexual após completarem os 4 anos, o que só acontece com os machos entre os 5 e os 6 anos.
A gestação destes animais dura em média 230 dias, podendo variar entre 195 e 265 dias, acabando esse período, podem nascer entre uma a quatro crias, mas normalmente duas.
As crias vivem acompanhadas das mães até cerca dos 24 meses, altura em que se tornam independentes. Em média, durante a sua vida a mãe ursa desta espécie pode engravidar 5 vezes.

A viver em liberdade têm uma esperança de vida de 30 anos, em cativeiro um pouco mais. Há registo de um urso polar que passou os 40 anos em cativeiro, é o recorde conhecido.


O Urso polar encontra-se em perigo de extinção. Devido ao aquecimento global, que afecta o seu ecossistema, uma vez que ao derreter nas zonas onde caçam, não conseguem armazenar suficiente gordura corporal para passar adequadamente o verão, o que faz com que as fêmeas sejam menos férteis.



Tartaruga Marinha

É conhecida por Tartaruga Marinha, mas o seu nome científico é Dermochelys coriácea.

Existem sete espécies de tartarugas marinhas, agrupadas em duas famílias. Dessas, cinco são encontradas no Brasil.

As tartarugas marinhas existem há mais de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças do planeta. Mas sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram, diferenciando-se de outros répteis.
O número de suas vértebras diminuiu e as que restaram se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve. Perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas se transformaram em nadadeiras. Tudo para se adaptarem à vida no mar.
Esta espécie tem como habitat natural as águas mornas e temperadas ao longo do mundo e alimenta-se com frequência de moluscos, algas, crustáceos e carne.

As tartarugas marinhas são solitárias e permanecem submersas durante muito tempo, o que dificulta extremamente o estudo do comportamento. As décadas de pesquisa, entretanto, produziram auto-observação útil em actividades diárias, como cópula e postura.
Possuem visão, o olfacto e a audição desenvolvidos, além de uma fantástica capacidade de orientação. Por isso, mesmo vivendo dispersas na imensidão dos mares, sabem o momento e o local de se reunirem para reprodução. Nessa época, realizam viagens transcontinentais para voltar às praias onde nasceram.

Fora da época reprodutiva, as tartarugas marinhas podem migrar centenas ou milhares de quilómetros. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa. Os filhotes flutuam na superfície durante o sono e geralmente mantém as nadadeiras dianteiras encolhidas para trás sobre a parte traseira do corpo.
Pode atingir os 2 metros de comprimento e pesar até 500 kg, o seu período de incubação é de 3 meses, após este tempo os ovos eclodem e destes podem nascer entre 1 e 2 centenas de ovos de cada vez.

A esperança média de vida desta espécie, cada vez mais rara, é de cerca de 180 anos.

O que provocou o inicio do desaparecimento da Tartaruga Marinha  foi a poluição, as redes de pesca em que ficam presas e a procura dos seus ovos pela cozinha asiática têm reduzido significativamente esta espécie.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Panda Vermelho

O Panda-Vermelho, também conhecido como Raposa-de-Fogo, é um pequeno mamífero cujo nome científico Ailurus fulgens.
É nativo das regiões montanhosas, do Himalaia, e do sul da China e está associado às florestas temperadas de altitude. Habita, essencialmente, nas árvores.

Possui uma coloração castanho-avermelhada, cauda comprida e felpuda e um andar baloiçado devido ao encolhimento dos membros inferiores. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e nocturno.

Alimenta-se de ervas, frutos, raízes e gomos de bambu. Come também insectos e crias de pássaros.
Pode atingir até 35 cm de altura, de comprimento 60 cm e pesar 4kg.  
O seu período de gestação é de 90 a 150 dias, podendo originar 1 a 4 crias.

Vive em média 8 a 10 anos.
Esta espécie está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante factor que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro.


Tigre-de-Bengala (Tigre Branco)

O Tigre-de-Bengala (mais conhecido por Tigre Branco) é uma variedade rara que pode chegar aos 3 metros de comprimento, e pesar entre 180 e 285 kg, as fêmeas desta espécie são ligeiramente mais pequenas e leves. Têm olhos azuis, um nariz rosa, e fundo branco cremoso com listras de cor chocolate. Os tigres brancos nascem de tigres comuns e são muito raros no estado selvagem.

Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos, partiu á conquista de territórios, contudo, hoje está restrito a poucas regiões Índia, Sibéria e Indonésia. Vive em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea, por estarem sempre em confronto com outros machos por causa das presas.
O seu sentido mais aguçado é a audição. Corre em uma velocidade de até 80 km/h e pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros, é muito ágil mas a sua grande dimensão e peso leva a que tenha algumas práticas diferentes de outros felinos, já que, por norma, gosta de caçar durante a noite, fazendo-o invulgarmente de dia, e ao contrário de outros, evita longos e desgastantes «sprints» para procurar a sua presa. Prefere fazer emboscadas, esperando pacientemente, em zonas que sabe serem de passagem das suas presas predilectas, ou procura zonas perto de rios e lagos, onde pode encontrar alimento com alguma facilidade. 
Necessita de comer uma grande quantidade de carne por dia, em média cerca de 30 kg de alimento. Os Tigres são animais muito territorialistas, marcando o perímetro do seu território com o odor da sua urina. Se sentir que outro macho vai tentar conquistá-lo, lutará ferozmente para o defender e, se eventualmente perder o combate, lutará até conseguir uma vitória noutro território. 


Muitas destas lutas provocam ferimentos com grande gravidade, e muitos deles são mortais, já que, por um lado o tigre ferido não se poderá alimentar, por outro lado, rapidamente as infecções serão fatais.

As fêmeas de tigre branco atraem seus parceiros emitindo um rugido. O namoro entre eles nem sempre é violento e, às vezes, pode assumir uma forma muito terna. A gestação do Tigre Branco dura de 103 a 105 dias, podendo nascer 2 ou 3 filhotes por vez. Por norma, apenas a fêmea do Tigre Branco cuida dos filhotes depois de eles nascerem.

A caça desta espécie durante séculos levou este animal quase à extinção, não permanecendo, neste momento, mais de 5000 animais a viver em liberdade.
No entanto, haverá bastantes mais animais a viver em cativeiro, pelos circos e zoos de todo o mundo.
Se é verdade que nos parques zoológicos os tigres são bem tratados e o investimento na sua conservação e reprodução é grande, nos circos isso nem sempre é verdade e em regra são mantidos em espaços exíguos com muito poucas condições.

Hoje, o Tigre Branco está entre os animais com maior risco de extinção!